Avanços contra COVID

O avanço da ciência tem permitido conquistas e avanços diários no combate à COVID-19, uma doença que trouxe medo e incerteza para o mundo, resultando em perdas irreparáveis. No entanto, a cada dia, a luta contra a doença é vencida com sucesso, superando ideologias negacionistas que se baseiam em ceticismo e desinformação.

No dia 31 de março, última sexta-feira, o Ministério da Saúde divulgou uma nota técnica que incluiu pessoas com comorbidades nos grupos prioritários para receber a dose de reforço da vacina bivalente contra a COVID-19. O Ministério da Saúde estabeleceu uma lista de comorbidades para as quais as pessoas acima de 12 anos de idade que já receberam duas doses da vacina monovalente da COVID-19 com intervalo de 4 meses desde a última vacina tomada podem receber a dose de reforço da vacina bivalente. O Ministério estima que mais de 9,1 milhões de pessoas se enquadrem nesse grupo prioritário.

Vale destacar que a vacina bivalente é uma atualização em relação aos primeiros imunizantes fabricados contra a COVID-19, que eram chamados de monovalentes, e que protege contra a cepa original do vírus e suas subvariantes, incluindo a Ômicron. A dose de reforço com a vacina bivalente tem como objetivo expandir a resposta imune específica para a variante Ômicron e melhorar a proteção da população.

Por isso, é importante que todos mantenham uma postura ativa no combate à COVID-19. A primeira frente de combate é verificar o cartão de vacina e mantê-lo atualizado. Se você é elegível para tomar a dose de reforço da vacina bivalente, tome-a imediatamente. A segunda frente é combater o negacionismo e a desinformação, que infelizmente persistem em nossas relações sociais. Os dados oficiais dos órgãos de saúde mostram que a ciência e as vacinas aplicadas são as únicas armas para combater a morte e o luto em razão da infecção do COVID-19.

Segue abaixo a lista de doenças pré-existentes que foram incluídas no grupo prioritário para a dose de reforço da vacina bivalente:

• Diabetes mellitus;
• Pneumopatias crônicas graves;
• Hipertensão arterial resistente (HAR);
• Hipertensão arterial estágio 3;
• Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo;
• Insuficiência cardíaca (IC);
• Cor-pulmonale e hipertensão pulmonar;
• Cardiopatia hipertensiva;
• Síndromes coronarianas;
• Valvopatias;
• Miocardiopatias e pericardiopatias;
• Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas;
• Arritmias cardíacas;
• Cardiopatias congênitas no adulto;
• Próteses valvares e dispositivos cardíacos implantados;
• Doenças neurológicas crônicas e distrofias musculares;
• Doença renal crônica;
• Hemoglobinopatias e disfunções es
• Hemoglobinopatias e disfunções esplênicas graves;
• Obesidade mórbida;
• Síndrome de Down e outras Síndromes genéticas;
• Doença hepática crônica.

Além das pessoas com comorbidades, também podem tomar o reforço com a bivalente:

• Pessoas com 60 anos ou mais;
• Pessoas vivendo em instituições de longa permanência e seus trabalhadores;
• Imunossuprimidos (a partir de 12 anos de idade);
• Indígenas, ribeirinhos e quilombolas (a partir de 12 anos de idade);
• Gestantes e puérperas;
• Trabalhadores da saúde;
• Pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos de idade);
• População Privada de Liberdade e Adolescentes em Medidas Socioeducativas; e
• Funcionários do Sistema de Privação de Liberdade.

Marcos Paulo Bianchini Doutor em Meio Ambiente e Desenvolvimento Regional. Mestre em Direito Público.  Especialista em Direito Penal, Processual Penal, Direito Constitucional e Processual Civil. Professor Universitário dos cursos de graduação e pós-graduação em Direito. Coordenador do Curso de Direito da Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte. Advogado

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